- que há muitas formas de se conhecer a realidade que não a que mais usamos para fazê-lo;
- que a forma que mais usamos para fazê-lo nos é imposta por 01 (hum) modelo que hegemoniza no mundo;
- que quando utilizamos apenas essa forma de conhecer, mais da metade da realidade é negligenciada.
A parte mais importante da aula aconteceu nos primeiros trinta minutos. Foi quando eu cantei e os fiz cantar uma poesia. Depois dali eles poderiam ter saído, como realmente saíram. Embora seus corpos estivessem obrigados a me ouvir, seus espíritos volitavam por outras paragens, e sempre fico feliz por quem consegue ainda escapar pelo caminho dos sonhares acordados.
Mas, depois de tudo que expus, queria muito que eles tivessem voltado à atenção para o último slide, que tentava esboçar o que poderia ser um Paradigma do Espírito:
- Não binarizar (essas coisas de separar as pessoas radicalmente em certos e errados)
- Assumir a contradição do real (pois a pureza matemática nunca se aproximou da impureza do real)
- Ir em busca das conexões invisíveis (que são quase todas)
- Dançar nas fronteiras (dos conhecimentos e entre as pessoas)
- A poesia como luta e resistência
- Construir as pontes e os poemas
- Estar aberto para a verdade do outro
- Estar aberto para a verdade do Grande Outro
- Fazer Ciência, Filosofia e Religião (em qualquer questão que fores tentar conhecer)
- Ciência com Consciência de nossa Imortalidade (podendo considerar imortalidade aqui como essa nossa condição de sermos para além da vida circunscrita à um lugar)
- Nunca esquecer do Amor como categoria de análise (como ente que move o mundo dos sentidos, eu diria ainda mais)
No mais, são referências:
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