quarta-feira, 9 de março de 2016

Ouvindo outras histórias de quem quer ser médico

Há um espaço que venho cativando junto aos calouros da medicina da Universidade Federal do Ceará onde me formei. Nele falo minhas desditas, e cheguei mesmo a gravar o que costumo falar para disponibilizar ao público em geral. Você encontra o áudio de uma das palestras aqui:


Sem querer, o final foi cortado. E tem gente que me odeia por isso. Mas, fica como se fosse o gostinho de quero mais para vir falar comigo e perguntar o que foi que aconteceu depois, certo?

O fato é que hoje, vim novamente do convite que me fizeram. Contei minha história, casos e descasos, o quanto foi difícil, mas como eu me encontrei. E depois disso, uma surpresa. Eles haviam combinado de dividir a grande turma em diferentes grupos para que eles mesmos pudessem dividir a história de vida deles que os conduziram a querer ser médicos. Então, ouvi algumas leves histórias de vontades que flutuavam no cotidiano até repousarem em alguma ideia de ir para as bandas dessa profissão aqui. 

Maravilho-me sempre com o quanto somos verdes ao ingressar na faculdade, o quanto ela mexe com a gente, chacoalha, faz um rebuliço na nossa cabeça e no peito. É uma ilha de desafios que nos impelem à difícil arte de ser homem, de ser mulher. 

Hoje, como sempre, falei muito. Todavia, a maior gratidão de hoje foi poder escutar!

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